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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Resenha de Shows que eu não fui: Dia da Rua, Vulgo Qinho & Os Cara

Um dia eu estava a caminho do Baratos da Ribeiro, no metro, quando tive uma súbita vontade de ler um texto do Joaquim(no qual ele falava do momento em que ouviu no radio o Sgt Peppers e do choque que aquilo lhe causara) que estava colado no meu caderno, li. Quase em lágrimas depois, comecei a refletir sobre aquilo... ‘Será que hoje eu encontro alguma coisa especial no Vespeiro?’. Não! Eu não tinha expectativa nenhuma para aquele dia. Acabou que cheguei muito cedo no sebo, o som ainda estava sendo arrumado, alguns minutos pro show começar... E começou, boa a banda, mas nada de mais, a surpresa minha seria a segunda da noite. Já começaram no pesado, só o olhar aqueles quinhentos pedais me fez bem, mas o que viria depois, o show... Sim tinha valido a pena! Como era bom aquilo! Entrei em transe ouvindo. Que banda legal! Acabou que eu puxei papo com Qinho e fui em mais agluns shows.
Eu nem desconfiava das estórias que eu ia ganhar com isso, aqui está a melhor delas:
“Qual é essa do dia da rua?” “Me passa o teu tel pra mim te explicar melhor”. OK, o impacto não seria o mesmo trocando scrap no orkut, saber de 15 shows ao mesmo tempo na rua foi sureal, nunca tinha imaginado algo assim! Do jeito que a banda é ligada com essa coisa de perder o medo e sair de casa, isso era um indicio de um puta show! Falei que ia, e também ia dar um jeito de gerar conteúdo no blog.
E o dia demorou pra chegar... Mas chegou, era cerca de 6horas da noite e eu estava lá no ponto esperando o ônibus atrasado... Demorou porem cheguei vivo na rodoviária, mas o que me complicou mesmo foi o tempo até o Leblon... Velocidade máxima = 40km/h, centenas de sinais vermelhos, inúmeros carros ficavam bloqueando alguns acessos, ou seja, deu tudo errado e eu demorei mais de uma hora nisso. Chegando na rua, correndo, já ouvia o pessoal se despedindo... Já era, cheguei no final do show.
- Mil desculpas cara...
- Que isso cara! Tá triste porquê?
Tava todo mundo muito feliz por lá e eu chateado por ter perdido o show, preferi marchar de volta... Depois peguei o ônibus errado, andei a beça...E ainda chateado...
Lembra daquele metro no qual eu tinha lido o texto do Joaquim e talz? Voltei pra lá, mas com outra cara, totalmente diferente daquela de outra vez. Com direito a musica fúnebre no som! Abri o caderno e comecei a escrever isso aqui pra melhorar, duvida? Pergunta só pra minha mãe! Ela viu tudo!
Esse ia ser o quarto show a qual eu marcaria presença, e com certeza foi o melhor.